Já pensou em circular pelas rodovias sem precisar parar nos pontos de cobrança de pedágio e não pagar um preço tão alto? Essa é a ideia do projeto de Lei 14.157, sancionado pelo Presidente da República em junho de 2021, que visa criar um sistema de pedágio por km rodado.
A proposta conhecida como “free flow” (fluxo livre) já é bastante utilizada na Europa, mas no Brasil ainda pode levar um tempo para ser implementada. Apesar de muitos brasileiros terem demonstrado interesse pela novidade, existem diversas dúvidas sobre o assunto.
Por isso, neste post, vamos esclarecer como funciona o sistema de pedágio por km rodado!
Como funciona o sistema de pedágio por km rodado: entenda a proposta!
A Lei determina que o pagamento do pedágio seja feito de forma eletrônica, sem a necessidade de parar nas cabines de cobrança, e que o valor a ser pago também seja proporcional à distância percorrida pelo motorista.
A grande vantagem do projeto é justamente essa. Ao contrário do que acontece hoje, o condutor que trafegar por um trajeto menor, não precisará pagar uma quantia fixa.
Outro fator interessante é a diminuição de filas, que garantirá um trânsito mais fluido, com menos bloqueios no caminho.
Como será feita a cobrança
Com a suspensão das praças de pedágios, a cobrança deverá ser feita através de sensores e câmeras para ler as placas dos veículos, bem semelhante aos radares eletrônicos. Serão alocados pórticos em locais estratégicos de cada rodovia para fazer a verificação das placas.
No entanto, como o sistema levará um tempo para ser completamente implantado, por enquanto, a identificação dos carros será feita mediante a instalação de tags eletrônicas.
Esse modelo de cobrança já acontece em serviços privados como o “Sem Parar”. Porém, o motorista que desejar usufruir desse benefício, deverá bancar a tag e uma mensalidade estabelecida.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura: “é obrigação do usuário que trafega em rodovias ou vias urbanas equipadas com sistema de livre passagem portar sistema de identificação automática, de modo a tornar possível o reconhecimento do trajeto efetuado e cálculo da tarifa de pedágio correspondente”.
Não dá para afirmar quando o sistema de pedágio por km rodado estará ativo em todo o país. A estimativa, no momento, é até o final de 2025 para algumas das principais rodovias do Brasil.
Os valores dos pedágios ficarão mais baratos?
Essa é a maior curiosidade dos motoristas. Afinal de contas, ninguém gosta de pagar pedágio.
Conforme o Ministério da Infraestrutura, embora os condutores tenham de arcar com a instalação das tags, espera-se que haja, sim, uma redução considerável nas tarifas. Entretanto, não se tem uma noção exata de quanto será essa baixa, visto que o sistema free flow não está em funcionamento.
O plano do governo para reduzir o preço é aumentar o número de pagantes. Quanto mais pessoas contribuírem, menor ficará o valor.
Pedágio proporcional já é realidade em São Paulo
Algumas rodovias de São Paulo contam com o modelo de cobrança proporcional mesmo antes da Lei 14.157. É o chamado Ponto a Ponto, gerenciado pela Agência de Transporte do Estado de SP (Artesp).
Para utilizar a tecnologia, os motoristas devem realizar um cadastro prévio, e os veículos passam pelo mesmo processo de identificação a partir de pórticos.
O sistema está ativo desde 2012 nas seguintes localidades:
- Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), em Itatiba
- Rodovia Santos Dumont (SP-75), em Indaiatuba
Em 2013, começou a ser usado:
- Na Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340), que faz ligação com Campinas a Mogi Guaçu
Em 2014:
- Na Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332),
- Nas cidades de Paulínia
- Cosmópolis
- Artur Nogueira
- Engenheiro Coelho
- Conchal.
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