As informações presentes na documentação de um carro diz muito sobre sua situação. É por isso que na hora de comprar um seminovo ou usado é preciso atenção. Ter um olhar cauteloso sobre o que diz os documentos, é capaz de evitar problemas futuros, e isso vale para a transferência de veículo também.
A transferência deve ser o próximo passo após ter fechado uma compra ou venda. É ela quem irá consolidar a alteração da propriedade do automóvel. No entanto, nem sempre é possível concretizá-la.
Na matéria de hoje, selecionamos alguns pontos que podem atrapalhar — e muito — a transferência de um veículo. Continue a leitura para conferir!
Saiba o que pode interferir o processo de transferência de um veículo
Algumas situações podem impossibilitar a mudança de propriedade de um veículo. Confira agora quais são:
Multas
Quando adquirido um automóvel seminovo ou usado, ou há mudança de estado, é necessário a expedição de uma documentação nova para deixá-lo em conformidade com a lei. Além disso, é preciso fazer uma vistoria sobre suas condições físicas e legais.
Diante disso, se constatado o registro de multas, a transferência de veículo será interrompida. O processo não é permitido se houver qualquer tipo de débito em atraso.
Renajud
Carros que apresentam restrições judiciais são determinados como propriedade da justiça. Isso quer dizer que os proprietários só conseguem vendê-los depois que a situação for regularizada. Portanto, a transferência também fica impedida.
Alienação fiduciária
Em nossa postagem anterior, sobre para que serve consulta de gravame, falamos a respeito da alienação fiduciária. O termo é utilizado para representar negociações feitas por meio de financiamento. Mas o que isso significa, de fato?
Quer dizer que um veículo alienado, enquanto não for quitado completamente, não pode ser transferido a outra pessoa. E mais, se as parcelas do financiamento deixarem de ser pagas em algum momento, o automóvel fica como posse da instituição financeira com a qual foi firmada o contrato.
Quais as consequências de uma transferência incorreta?
Apesar de ser um procedimento muitas vezes lento, é fundamental verificar toda e qualquer situação que possa interferir a transferência para regularizá-la. Listamos as principais consequências acarretadas quando o processo é feito de maneira incorreta. Dá uma olhada:
Aplicação de multa
Do mesmo modo que débitos não pagos atrapalham a transferência, a falta dela também causa a aplicação de novas multas. Depois de vendido, o automóvel tem um prazo de 30 dias para realizar o procedimento, do contrário, além de precisar pagar uma taxa um tanto considerável, o motorista perde até 5 pontos na carteira.
Suspensão da carteira de motorista
Como dissemos anteriormente, se não transferido o veículo, o motorista vai acumulando pontos na carteira, o que pode resultar na suspensão da Carteira Nacional de Habilitação.
Por isso, a recomendação para os compradores é: regularize a situação do automóvel no Detran!
Apreensão do veículo
Em casos mais sérios, se o carro for utilizado por muito tempo sem ter concluído a transferência, é possível que ele seja apreendido. Além da multa, será preciso lidar com a recuperação do automóvel e com a permissão de voltar a dirigir.
Como evitar que casos assim aconteçam?
Para manter a integridade de sua venda ou compra, é essencial fazer uma consulta veicular para analisar tudo o que se refere ao histórico do veículo que está em negociação. A partir do histórico, o comprador fica ciente — já de imediato — de qualquer situação incomum.
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