Ter o próprio veículo é o sonho de muita gente, mas é preciso planejamento. Afinal, estamos falando de um investimento alto, mesmo quando se trata de usados e seminovos. A parte boa é que hoje encontramos diversos tipos de financiamento de carro que tornam possível essa realização.
No entanto, é importante pesquisar e entender como funciona cada um para fazer uma escolha assertiva e evitar problemas no futuro. Por isso, no post de hoje vamos te apresentar os principais financiamentos de veículo. Continue a leitura para conferir!
Conheça os tipos de financiamento de carro mais usados
Podemos classificar 3 opções de financiamento como as mais utilizadas. Veja, a seguir, cada uma delas.
Crédito direto ao consumidor (CDC)
Bastante conhecido no mercado, o CDC é uma das alternativas mais procuradas pelos consumidores na hora de fazer um financiamento.
Como o próprio nome sugere, o comprador solicita o crédito para uma instituição financeira ou banco e recebe um empréstimo no valor do automóvel que deseja adquirir.
Normalmente, a pessoa obtém um valor de entrada e o restante é parcelado com o adicional da taxa de juros. O mais interessante do CDC é que você pode fazer o processo diretamente com o banco, sem intermediação da concessionária ou loja que está vendendo o veículo. Assim, é possível negociar as taxas de juros.
Entretanto, é válido lembrar que, enquanto o financiamento não terminar de ser pago, o comprador tem a posse, mas o automóvel fica como propriedade da instituição financeira. Isso é o que chamamos de alienação fiduciária, uma forma de garantir que o carro será realmente quitado.
Leasing
Outra modalidade de financiamento, no leasing — conhecido como arrendamento mercantil — o consumidor paga uma espécie de aluguel por um prazo estabelecido. Nesse caso, existem empresas e bancos que trabalham especificamente com esse modelo de negócio.
É mais ou menos assim, a instituição compra o veículo e o cliente, interessado pelo automóvel, começa a pagar um aluguel mensal. Quando a empresa termina de quitar as prestações, ela transfere o carro ao novo proprietário.
Assim como o CDC, no arrendamento mercantil também não há intermediação da concessionária. Além disso, a taxa de juros é firmada no início da negociação, passada para o contrato, e se mantém até o final do pagamento. Ou seja, o valor não aumenta.
Consórcio
O consórcio é o tipo de financiamento que mais se difere. Ele costuma ser buscado quando a pessoa não possui quantia suficiente para dar a entrada no veículo.
Nessa modalidade, você faz parte de um grupo com outros compradores. Todos os integrantes pagam uma parcela mensal por um tempo determinado, formando um fundo coletivo para a compra do carro.
Todo mês acontece um sorteio, e a pessoa sorteada recebe um crédito para fechar sua compra. Por conta disso, não dá para prever quando cada consumidor conseguirá adquirir seu automóvel.
Outro fator importante sobre o consórcio é a ausência de juros. Porém, os preços não são fixos, isto é, o valor das prestações pode mudar ao longo do tempo.
Essa alteração acompanha as variações de preço do carro que se pretende comprar, tendo como base a tabela Fipe. Portanto, conforme o valor do veículo muda, as parcelas do financiamento também.
Como escolher o melhor tipo de financiamento
É necessário analisar com calma os pontos positivos e negativos de cada opção, considerando aspectos financeiros e o seu objetivo como comprador. Dessa forma, vale a pena avaliar e comparar os seguintes fatores:
- Taxas de juros
- O preço total envolvido na operação
- Qual é sua urgência e necessidade pelo veículo?
- Qual alternativa te deixará mais confortável e seguro?
Cabe refletir sobre esses tópicos para tomar a melhor decisão e não ultrapassar o seu orçamento.
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