Foi-se o tempo em que veículos provenientes de leilão eram vistos com tantos maus olhos. Hoje, esse mercado já registra um crescimento de mais de 30% se comparado a anos anteriores. Isso porque as pessoas têm entendido que nem todos os automóveis nessa condição apresentam defeitos. Muito pelo contrário, é possível encontrar carros em ótimo estado de conservação.
A atenção que se deve ter é em relação à depreciação do veículo de leilão, e é sobre isso que vamos falar no post de hoje!
Para conferir tudo, continue a leitura!
Como se dá a depreciação do veículo de leilão
A compra de veículos de leilão tem chamado cada vez mais atenção dos consumidores. Antes, carros nessa condição eram adquiridos em maior parte por empresas, mas o cenário está mudando. Cerca de 25% dos compradores atualmente são pessoas físicas.
Um dos principais motivos que influenciam a compra é, sem dúvidas, o preço, que pode ficar até 40% menor do que o valor praticado na tabela Fipe.
Podemos dizer que a maioria dos automóveis leiloados vem de financiamentos que não foram pagos ou de sinistro. Mas também há casos de veículos recuperados de roubo e furto, ou que sofreram perda total e foram levados à leilão pela seguradora. Esses dois últimos representam uma parcela menor.
Devido a esses aspectos, o preço fica mais baixo para, de certa forma, compensar qualquer “risco” que o comprador possa ter no futuro, já que ele não possui nenhuma garantia. No entanto, vale enfatizar que existem, sim, carros em boas condições de uso e que a informação de leilão nem sempre significa danos estruturais ou problemas disfarçados.
A verdade é que para tirar qualquer dúvida sobre a procedência do automóvel, é necessário fazer uma pesquisa. Infelizmente, não dá para verificar a informação de “passagem por leilão” de forma gratuita e ela também não consta na documentação do automóvel.
Então, é preciso buscar uma empresa especializada em consultas veiculares, como a AutoList. Assim, você consegue conhecer o histórico do veículo completo e entender a razão pela qual ele foi leiloado, bem como a classificação do leilão, que vai de A a D, para identificar o nível do “problema” e a porcentagem de desvalorização do carro.
A partir dessa análise, você tem dados suficientes para decidir se vale a pena ou não dar continuidade à negociação. Por isso, a recomendação é sempre consultar o veículo antes de tomar uma decisão.
Como funciona o leilão de carros?
De modo geral, o leilão é uma venda pública, que negocia geralmente três modalidades de carros:
- Automóveis apreendidos por órgão reguladores de trânsito
- Automóveis financiados que não tiveram suas prestações pagas
- Automóveis recuperados por financeiras.
Sobre a condição dos veículos colocados em leilão, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz:
“O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietário dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico.”
Depois que o leilão é publicado, os automóveis são categorizados em:
- Conservado: possui condições para rodar
- Sucata: não está apto para circular.
Você acabou de conferir os principais pontos em relação à desvalorização do carro de leilão. E lembre-se: antes de tomar qualquer decisão, vale muito a pena fazer uma consulta veicular.
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